
Num gole de néctar
Dourado pela sede,
De sedes de um mundo de atrás
Que não se faz de tempo,
Saboreio os sonhos amargos de todo o sempre,
De uma doçura de memórias
Que não doem por as lembrar,
Mas magoam de saber que delas me lembro.
Dourado pela sede,
De sedes de um mundo de atrás
Que não se faz de tempo,
Saboreio os sonhos amargos de todo o sempre,
De uma doçura de memórias
Que não doem por as lembrar,
Mas magoam de saber que delas me lembro.
É uma sede de sonhos
Que as memórias não matam,
Que o presente não os tem,
Mas que permanecem doces no néctar.
Um néctar dourado pelo querer.
Esta sede de não querer mais beber,
De não querer mais estar.
Lembrar a amargura doce
De um dia encontrar uma memória
De apenas Ser…
Apenas Ser.
02/05/2008
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