
Talvez um dia alguém descubra o segredo dos que nada escondem.
Dos que percorrem um fio de existência
Que segura o fardo das mãos,
Enfraquecidas pela vida.
Talvez um dia alguém descubra o porquê de tanto sofrer
Por se ter um coração aberto ao mundo
– onde cabem todas as mãos que o procuram.
Talvez um dia alguém abra os olhos
E veja que o que sobrou de si nesta terra,
Mede-se pelo número de mãos que socorreu…
Não pelo que a mão guardou para si,
Mas pelo que de si ofereceu.
Talvez um dia alguém abra os olhos
E veja que o que sobrou de si nesta terra,
Mede-se pelo número de mãos que socorreu…
Não pelo que a mão guardou para si,
Mas pelo que de si ofereceu.
A fé, a luta e a mudança ninguém descobre.
Vivem-se no verbo Dar.
Ficará sempre um rosto de amor em nós
Que nos fará dar a mão e abrir o coração – novos rastos.
Talvez um dia alguém descubra
Que basta um que nada esconde
Para que outros que vivem, possam nascer.
23/05/2008
Ficará sempre um rosto de amor em nós
ResponderEliminarQue nos fará dar a mão e abrir o coração – novos rastos.
Gostei do Post*